Segundo historiadores, o emprego da marchetaria de cerâmica remonta à época almoáda (1147-1269).
As primeiras cerâmicas arquitetônicas provem dos minaretes das mesquitas Koutoubia e Kasbah (segunda metade do séc. XII), em Marrakech, que possuem a parte superior ornada por frisos compostos por placas de faiança.
Durante a época mérinide (metade dos séculos XIII-XV), entretanto, que esta arte conhece um desenvolvimento sem precedentes. A principal inovação deste período é a nova forma das faianças, que passa a ser chamada de zellige, e se torna um dos elementos de destaque da arquitetura marroquina.
Há muitas hipóteses para a origem das técnicas empregadas pelos artistas: origem andaluz, sob influência da Alhambra de Granada nasride ou ainda; origem oriental, já que apareciam no século XI no leste do Maghreb nos locais fatimidas e hammadides. O artesão marroquino; contudo, cria um estilo próprio quanto à composição e escolha das cores.
Os zelliges figuram em todas as construções arquitetônicas mérinides: religiosas, civis ou domésticas.
Na era saadiana (século XVI), a ornamentação com cerâmica continua a prosperar.
Marrakech, capital da dinastia saadiana, obtem um grande sucesso em sua arquitetura civil, religiosa e funerária. A medersa (maghrébin) Ben Youssef com sua fonte e tumbas, edificada na segunda metade do século XVI, é o maior testemunho da grandeza da arte saadiana.
Em Fez, os zelliges realizados ao longo dos séculos XVII e XVIII atestam um retorno às tradições mérinides.
A partir do século XIX, os ateliês se multiplicam. Fez que era o principal centro de cerâmica esmaltada começa a concorrer com outras cidades emergentes: Méknes, Rabat, Salé, Marrakech e Tétouan.
No século XX, a construção arquitetônica que se impõe como obra-prima, é a mesquita Hassan II de Casablanca. Construída no final dos anos 80, é um excelente exemplo que atesta a continuidade de um savoir-faire ancestral e de sua renovação. Apesar dos motivos respeitarem os princípios tradicionais, o artesão cria novas composições e se distancia das cores clássicas, formando combinações inéditas, com uma predileção pelo verde, vermelho e suas nuances.
As primeiras cerâmicas arquitetônicas provem dos minaretes das mesquitas Koutoubia e Kasbah (segunda metade do séc. XII), em Marrakech, que possuem a parte superior ornada por frisos compostos por placas de faiança.
Durante a época mérinide (metade dos séculos XIII-XV), entretanto, que esta arte conhece um desenvolvimento sem precedentes. A principal inovação deste período é a nova forma das faianças, que passa a ser chamada de zellige, e se torna um dos elementos de destaque da arquitetura marroquina.
Há muitas hipóteses para a origem das técnicas empregadas pelos artistas: origem andaluz, sob influência da Alhambra de Granada nasride ou ainda; origem oriental, já que apareciam no século XI no leste do Maghreb nos locais fatimidas e hammadides. O artesão marroquino; contudo, cria um estilo próprio quanto à composição e escolha das cores.
Os zelliges figuram em todas as construções arquitetônicas mérinides: religiosas, civis ou domésticas.
Na era saadiana (século XVI), a ornamentação com cerâmica continua a prosperar.
Marrakech, capital da dinastia saadiana, obtem um grande sucesso em sua arquitetura civil, religiosa e funerária. A medersa (maghrébin) Ben Youssef com sua fonte e tumbas, edificada na segunda metade do século XVI, é o maior testemunho da grandeza da arte saadiana.
Em Fez, os zelliges realizados ao longo dos séculos XVII e XVIII atestam um retorno às tradições mérinides.
A partir do século XIX, os ateliês se multiplicam. Fez que era o principal centro de cerâmica esmaltada começa a concorrer com outras cidades emergentes: Méknes, Rabat, Salé, Marrakech e Tétouan.
No século XX, a construção arquitetônica que se impõe como obra-prima, é a mesquita Hassan II de Casablanca. Construída no final dos anos 80, é um excelente exemplo que atesta a continuidade de um savoir-faire ancestral e de sua renovação. Apesar dos motivos respeitarem os princípios tradicionais, o artesão cria novas composições e se distancia das cores clássicas, formando combinações inéditas, com uma predileção pelo verde, vermelho e suas nuances.