Os primeiros textos marroquinos que mencionam os kaftans datam do século XIV. Os kaftans foram introduzidos no Oriente Islâmico sob os Abbasids (ou Califado de Abbasid; terceiro califado islâmico que se estabeleceu, em 762, em Bagdá). Já eram usados pelos Partos (povo indo-europeu) e Persas.
O kaftan é uma túnica, longa, larga, sem gola e de mangas compridas de origem Persa, confeccionado com várias tiras de tecido, usado tanto por homens quanto por mulheres. É completamente aberto na frente e possui uma carreira de pequenos botões. Em geral, é bordado com fio de seda ouro ou prata, pedras ou passamanarias que adornam a sua frente, os ombros e as bordas das mangas. Durante as tradicionais cerimônias de casamento no Marrocos, a noiva troca freqüentemente de roupa. Em cada momento, ela veste um kaftan diferente para assinalar as diversas etapas do evento. É uma oportunidade também de mostrar todas as características de seu hzam, cinto, que tem a mesma importância do kaftan.
O Emir Abd ar-Rahman II (822-852), que conquistou a Andaluzia, onde fundou um emirado independente no século IX era apaixonado por cultura e trouxe o artista Zyriab de Bagdá. Assim, introduziu todo o refinamento do Oriente Islâmico ao Povo Andaluz: a música, a culinária e a arte da alfaiataria.
No início do século XV, a Andaluzia, então governada pelas dinastias Berebers, desenvolveu uma sensibilidade artística distinta, com novos gostos e aspirações que se espalharam pelo Mediterrâneo. Esta influência foi seguidamente sentida em cidades marroquinas como Fez, Rabat e Tétouan.
Em 1492, a reconquista Cristã culminou com a queda de Granada, o último reinado muçulmano da dinastia dos Sultões Nasrids (1238-1492).
Os reis Católicos ordenaram, então, a expulsão dos muçulmanos e judeus. Nos séculos XVI e XVII, multidões de exilados chegaram ao Marrocos, trazendo as últimas técnicas de costura em seda para as cidades do norte do país, difundindo assim o seu estilo de vestir.
O kaftan é uma túnica, longa, larga, sem gola e de mangas compridas de origem Persa, confeccionado com várias tiras de tecido, usado tanto por homens quanto por mulheres. É completamente aberto na frente e possui uma carreira de pequenos botões. Em geral, é bordado com fio de seda ouro ou prata, pedras ou passamanarias que adornam a sua frente, os ombros e as bordas das mangas. Durante as tradicionais cerimônias de casamento no Marrocos, a noiva troca freqüentemente de roupa. Em cada momento, ela veste um kaftan diferente para assinalar as diversas etapas do evento. É uma oportunidade também de mostrar todas as características de seu hzam, cinto, que tem a mesma importância do kaftan.
O Emir Abd ar-Rahman II (822-852), que conquistou a Andaluzia, onde fundou um emirado independente no século IX era apaixonado por cultura e trouxe o artista Zyriab de Bagdá. Assim, introduziu todo o refinamento do Oriente Islâmico ao Povo Andaluz: a música, a culinária e a arte da alfaiataria.
No início do século XV, a Andaluzia, então governada pelas dinastias Berebers, desenvolveu uma sensibilidade artística distinta, com novos gostos e aspirações que se espalharam pelo Mediterrâneo. Esta influência foi seguidamente sentida em cidades marroquinas como Fez, Rabat e Tétouan.
Em 1492, a reconquista Cristã culminou com a queda de Granada, o último reinado muçulmano da dinastia dos Sultões Nasrids (1238-1492).
Os reis Católicos ordenaram, então, a expulsão dos muçulmanos e judeus. Nos séculos XVI e XVII, multidões de exilados chegaram ao Marrocos, trazendo as últimas técnicas de costura em seda para as cidades do norte do país, difundindo assim o seu estilo de vestir.